19 de mar. de 2013

Entendendo um pouco sobre virtualização

Postagem sobre virtualização saindo do forno, no blog Receitas Tecnológicas, cujo título é: Entendendo um pouco sobre virtualização.

A proposta da postagem é apresentar de uma forma bem clara e iniciante as características e os benefícios da virtualização. E para alcançar esse objetivo foi proposto uma breve revisão sobre o papel e interação do hardware e do sistema operacional no formato tradicional, até chegar a necessidade da virtualização.

A todos os interessados em virtualização, uma boa leitura!

24 de jan. de 2013

Instalando e criando laboratórios experimentais com o Dynamips / Dynagen

Fiz uma postagem no blog Receitas Tecnológicas sobre o processo de instalação e criação de laboratórios experimentais com o Dynamips / Dynagen que tem como objetivo orientar no processo de instalação e criação de laboratórios experimentais com o emulador de roteadores Cisco Dynamips/ Daynagen. Com este  emulador é possível estudar e testar os recursos dos roteadores Cisco 1700, 2600, 3600, 3700, 7200 sem a necessidade de adquiri-los para essa finalidade.


Listando e startando roteadores no Dynamips / Dynagen

Nessa postagem também indico alguns links de tutoriais que podem auxiliar na utilização e solução de possíveis problemas. Já as configurações dos equipamentos ficará para outra postagem.

Bons estudos!

22 de ago. de 2012

MODELOS DE SERVIÇO EM CLOUD COMPUTING


Há três modelos principais de serviços para Cloud Computing disponíveis no mercado, são eles: Infraestrutura (IaaS), Plataforma (PaaS) e Software (SaaS) como um serviço. Cada um deles com suas características particulares e que serão explorados na sequencia.
Mas antes de abordar mais especificamente cada um dos serviços que a Cloud Computing oferece, é imprescindível que se saiba diferenciar este dos modelos já pré-existentes, como por exemplo:
·         Colocation: nesse modelo a empresa contrata o espaço físico dos racks, infraestrutura de energia e telecomunicação, mas arca com os servidores, aplicações, gerenciamento, monitoramento e suporte técnico, podendo haver flexibilidade mediante contrato acordado.
·         Hosting: dispõe a empresa contratante do serviço uma infraestrutura do DATACENTER, unidade de backup, servidores, storage e equipe de profissionais para suporte.
Na Cloud Computing há um aperfeiçoado desses serviços seguindo um modelo hierárquico, onde o modelo IaaS fornece recursos de hardware ou software, suportando o PaaS que fornece ferramentas para desenvolvimento e que consequentemente suporta o SaaS que executa e disponibiliza os aplicativos desenvolvidos para os usuários finais.
A figura abaixo fornece uma visão mais ampla sobre os papéis dos envolvidos nos modelos de serviços da Cloud Computing, que são: o provedor do serviço, os desenvolvedores de aplicações e o usuário final.


A diferença básica e que faz toda diferença entre a organização possuir seus servidores e aplicações funcionando localmente ou nas nuvens é variável conforme o tipo de serviço adquirido, mas na essência acontece conforme apresentado na figura abaixo, onde a responsabilidade de prover os serviços deixam de ser do cliente e passa a ser do provedor.


Vale comentar que runtine corresponde ao software responsável pela execução dos programas e que o middleware facilita o desenvolvimento de eplicações, sendo softwares que são executados entre o sistema operacional e as aplicações.

INFRAESTRUTURA COMO UM SERVIÇO
(INFRASTRUCTURE AS A SERVICE – IaaS)
Como o próprio nome sugere, trata-se do fornecimento do serviço de infraestrutura de processamento e armazenamento de dados, onde a organização dispensa a necessidade de adquirir ou arcar com as despesas relacionadas a servidores, racks, software e espaço físico para manter esses equipamentos.
O modelo IaaS também é conhecido como Hardware as a ServiceHaaS, sendo assim qualquer uma das siglas apresentadas referenciam-se as mesmas características que equivale ao aluguel de recursos como: espaço físico para o servidor, equipamento de rede, memória, ciclos de CPU e espaço de armazenamento, onde se paga apenas pelo quanto se usa desses recursos.
A organização que optar pelo IaaS não possuirá controle sobre a infraestrutura física, mas sim controle sobre as máquinas virtuais, softwares instalados, armazenamento e talvez um controle limitado sobre os recursos de rede, graças a estrutura da virtualização.

PLATAFORMA COMO UM SERVIÇO
(PLATFORM AS A SERVICE - PaaS)
O PaaS ou ainda Cloudware dispõe dos recursos essenciais para o desenvolvimento de aplicativos direto da Internet e que serão executados e disponibilizados na mesma.
Segundo Velte, Velte e Elsenpeter (2011) afirmam que o PaaS ainda inclui serviços de design, aplicativo, desenvolvimento, teste, implantação, hospedagem, colaboração em equipe, integração de serviços web, integração de banco de dados, segurança, escalabilidade, gerenciamento de armazenamento, de estado e versão.
Modelo muito bem aceito quando o assunto é a possibilidade de as equipes de desenvolvimento apesar de estarem geograficamente distribuídas no mapa trabalharem juntas por meio dos artifícios tecnológicos, ainda assim com segurança, escalabilidade, redução de custo, entre outros benefícios.
Mas apesar dos ganhos mencionados anteriormente serem de fato relevante, há um obstáculo que ainda intimida as organizações de optarem pelo PaaS, que é o baixo nível de interoperabilidade e portabilidade entre fornecedores desse modelo de serviço, podendo sair muito caro uma troca de fornecedor caso tenha interesse ou necessidade.

SOFTWARE COMO UM SERVIÇO
(SOFTWARE AS A SERVICE – SaaS)
No SaaS os aplicativos são disponibilizados na Internet para uma grande quantidade de usuários que podem acessa-los via browser, oferecendo serviços como: gerenciamento de recursos do cliente (CRM), videoconferência, gerenciamento de serviços de TI, contabilidade, análise e gerência de conteúdo web.
Os principais benefícios levam em consideração que as pessoas de um modo geral já estão acostumadas com a Word Wide Web facilitando a interação com os aplicativos em nuvem, propiciando a manutenção de uma equipe mais reduzida revertendo em redução de custo, além dos aplicativos SaaS serem muito mais fáceis de serem personalizados.
Contudo, para aquelas empresas que possuem a necessidade de utilizar aplicativos mais específicos, os fornecedores SaaS podem não dispor desse software, sendo imprevisível adquiri-lo e instala-los localmente.
Outro grande desafio se remete a mudança de fornecedor do SaaS, no geral eles prezam pelo lock-in entre fornecedores, onde impede que qualquer aplicativo deixe o espaço físico primário e quando é possível fazer essa migração o fornecedor pode vir a cobrar multa por esse procedimento.



Referências:

Imagens: VERAS, Manoel. Cloud Computing: A Nova Arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.


Bibliografia:

VERAS, Manoel. Cloud Computing: A Nova Arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.


Anthony T. Velte, Toby J. Velte e Robert Elsenpeter Cloud Computing: Computação em Nuvem – Uma Abordagem Prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.


31 de jul. de 2012

EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA DE TI

Sabendo que o desenvolvimento da arquitetura de TI deve ser embasado nos processos de negócio da arquitetura Empresarial e que também abrange questões como arquitetura dos dados e informação, aplicações e infraestrutura, tratando-se de um assunto extenso, é que nessa postagem será levada em consideração a arquitetura de um DATACENTER como um subconjunto da arquitetura da infraestrutura.
A princípio a arquitetura de TI era centralizada, onde todos os dados eram armazenados em Mainframes, também conhecidos como arquitetura Mainframes, a mesma foi adotada a fim de otimizar a utilização dos recursos, uma vez que eram muito caros.



                       


No decorrer do tempo à redução de custo na aquisição de recursos computacionais impulsionou a descentralização da arquitetura de TI, a partir de então houve uma forte migração da arquitetura até então usada para o modelo conhecido como cliente-servidor e sistemas distribuídos.
O novo modelo em questão veio oferecer flexibilidade, uma vez que até então era apenas um computador que atendia a todas as requisições da rede. A partir do momento em que o modelo cliente-servidor e os sistemas distribuídos passaram a ser uma realidade, tornou possível vários computadores trabalharem separadamente, porém interconectados independente da sua localidade por intermédio da VPN (Virtual Private Network).
Por outro lado houve uma grande degradação da utilização dos recursos devido a questões relacionadas ao tempo em que o computador cliente ou servidor fica ocioso ou não usa toda sua capacidade nas tarefas corriqueiras.



                     



Pensando nas vantagens e desvantagens vivenciadas ao decorrer do tempo é que foi desenvolvido o que conhecemos atualmente como Cloud Computing, que equivale ao meio termo entre a centralização e a descentralização da arquitetura de TI.
A arquitetura Cloud Computing, por ser baseada em grandes repositórios de dados é dita como centralizada, oferecendo serviços sobre demanda, otimização dos recursos computacionais e flexibilidade.


                     


A tabela abaixo faz uma breve e importante comparação entre as Arquiteturas de TI, levando em consideração a economia e o modelo de negócio. As informações dispostas na mesma foram obtidas em The Economics of the Cloud, Microsoft, Nov. 2010, disponível em http://www.microsoft.com/en-us/news/presskits/cloud/docs/The-Economics-of-the-Cloud.pdf .





Fonte das imagens: 

Bibliografia:
VERAS, Manoel. Cloud Computing: A Nova Arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.