22 de ago. de 2012

MODELOS DE SERVIÇO EM CLOUD COMPUTING


Há três modelos principais de serviços para Cloud Computing disponíveis no mercado, são eles: Infraestrutura (IaaS), Plataforma (PaaS) e Software (SaaS) como um serviço. Cada um deles com suas características particulares e que serão explorados na sequencia.
Mas antes de abordar mais especificamente cada um dos serviços que a Cloud Computing oferece, é imprescindível que se saiba diferenciar este dos modelos já pré-existentes, como por exemplo:
·         Colocation: nesse modelo a empresa contrata o espaço físico dos racks, infraestrutura de energia e telecomunicação, mas arca com os servidores, aplicações, gerenciamento, monitoramento e suporte técnico, podendo haver flexibilidade mediante contrato acordado.
·         Hosting: dispõe a empresa contratante do serviço uma infraestrutura do DATACENTER, unidade de backup, servidores, storage e equipe de profissionais para suporte.
Na Cloud Computing há um aperfeiçoado desses serviços seguindo um modelo hierárquico, onde o modelo IaaS fornece recursos de hardware ou software, suportando o PaaS que fornece ferramentas para desenvolvimento e que consequentemente suporta o SaaS que executa e disponibiliza os aplicativos desenvolvidos para os usuários finais.
A figura abaixo fornece uma visão mais ampla sobre os papéis dos envolvidos nos modelos de serviços da Cloud Computing, que são: o provedor do serviço, os desenvolvedores de aplicações e o usuário final.


A diferença básica e que faz toda diferença entre a organização possuir seus servidores e aplicações funcionando localmente ou nas nuvens é variável conforme o tipo de serviço adquirido, mas na essência acontece conforme apresentado na figura abaixo, onde a responsabilidade de prover os serviços deixam de ser do cliente e passa a ser do provedor.


Vale comentar que runtine corresponde ao software responsável pela execução dos programas e que o middleware facilita o desenvolvimento de eplicações, sendo softwares que são executados entre o sistema operacional e as aplicações.

INFRAESTRUTURA COMO UM SERVIÇO
(INFRASTRUCTURE AS A SERVICE – IaaS)
Como o próprio nome sugere, trata-se do fornecimento do serviço de infraestrutura de processamento e armazenamento de dados, onde a organização dispensa a necessidade de adquirir ou arcar com as despesas relacionadas a servidores, racks, software e espaço físico para manter esses equipamentos.
O modelo IaaS também é conhecido como Hardware as a ServiceHaaS, sendo assim qualquer uma das siglas apresentadas referenciam-se as mesmas características que equivale ao aluguel de recursos como: espaço físico para o servidor, equipamento de rede, memória, ciclos de CPU e espaço de armazenamento, onde se paga apenas pelo quanto se usa desses recursos.
A organização que optar pelo IaaS não possuirá controle sobre a infraestrutura física, mas sim controle sobre as máquinas virtuais, softwares instalados, armazenamento e talvez um controle limitado sobre os recursos de rede, graças a estrutura da virtualização.

PLATAFORMA COMO UM SERVIÇO
(PLATFORM AS A SERVICE - PaaS)
O PaaS ou ainda Cloudware dispõe dos recursos essenciais para o desenvolvimento de aplicativos direto da Internet e que serão executados e disponibilizados na mesma.
Segundo Velte, Velte e Elsenpeter (2011) afirmam que o PaaS ainda inclui serviços de design, aplicativo, desenvolvimento, teste, implantação, hospedagem, colaboração em equipe, integração de serviços web, integração de banco de dados, segurança, escalabilidade, gerenciamento de armazenamento, de estado e versão.
Modelo muito bem aceito quando o assunto é a possibilidade de as equipes de desenvolvimento apesar de estarem geograficamente distribuídas no mapa trabalharem juntas por meio dos artifícios tecnológicos, ainda assim com segurança, escalabilidade, redução de custo, entre outros benefícios.
Mas apesar dos ganhos mencionados anteriormente serem de fato relevante, há um obstáculo que ainda intimida as organizações de optarem pelo PaaS, que é o baixo nível de interoperabilidade e portabilidade entre fornecedores desse modelo de serviço, podendo sair muito caro uma troca de fornecedor caso tenha interesse ou necessidade.

SOFTWARE COMO UM SERVIÇO
(SOFTWARE AS A SERVICE – SaaS)
No SaaS os aplicativos são disponibilizados na Internet para uma grande quantidade de usuários que podem acessa-los via browser, oferecendo serviços como: gerenciamento de recursos do cliente (CRM), videoconferência, gerenciamento de serviços de TI, contabilidade, análise e gerência de conteúdo web.
Os principais benefícios levam em consideração que as pessoas de um modo geral já estão acostumadas com a Word Wide Web facilitando a interação com os aplicativos em nuvem, propiciando a manutenção de uma equipe mais reduzida revertendo em redução de custo, além dos aplicativos SaaS serem muito mais fáceis de serem personalizados.
Contudo, para aquelas empresas que possuem a necessidade de utilizar aplicativos mais específicos, os fornecedores SaaS podem não dispor desse software, sendo imprevisível adquiri-lo e instala-los localmente.
Outro grande desafio se remete a mudança de fornecedor do SaaS, no geral eles prezam pelo lock-in entre fornecedores, onde impede que qualquer aplicativo deixe o espaço físico primário e quando é possível fazer essa migração o fornecedor pode vir a cobrar multa por esse procedimento.



Referências:

Imagens: VERAS, Manoel. Cloud Computing: A Nova Arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.


Bibliografia:

VERAS, Manoel. Cloud Computing: A Nova Arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.


Anthony T. Velte, Toby J. Velte e Robert Elsenpeter Cloud Computing: Computação em Nuvem – Uma Abordagem Prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.


31 de jul. de 2012

EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA DE TI

Sabendo que o desenvolvimento da arquitetura de TI deve ser embasado nos processos de negócio da arquitetura Empresarial e que também abrange questões como arquitetura dos dados e informação, aplicações e infraestrutura, tratando-se de um assunto extenso, é que nessa postagem será levada em consideração a arquitetura de um DATACENTER como um subconjunto da arquitetura da infraestrutura.
A princípio a arquitetura de TI era centralizada, onde todos os dados eram armazenados em Mainframes, também conhecidos como arquitetura Mainframes, a mesma foi adotada a fim de otimizar a utilização dos recursos, uma vez que eram muito caros.



                       


No decorrer do tempo à redução de custo na aquisição de recursos computacionais impulsionou a descentralização da arquitetura de TI, a partir de então houve uma forte migração da arquitetura até então usada para o modelo conhecido como cliente-servidor e sistemas distribuídos.
O novo modelo em questão veio oferecer flexibilidade, uma vez que até então era apenas um computador que atendia a todas as requisições da rede. A partir do momento em que o modelo cliente-servidor e os sistemas distribuídos passaram a ser uma realidade, tornou possível vários computadores trabalharem separadamente, porém interconectados independente da sua localidade por intermédio da VPN (Virtual Private Network).
Por outro lado houve uma grande degradação da utilização dos recursos devido a questões relacionadas ao tempo em que o computador cliente ou servidor fica ocioso ou não usa toda sua capacidade nas tarefas corriqueiras.



                     



Pensando nas vantagens e desvantagens vivenciadas ao decorrer do tempo é que foi desenvolvido o que conhecemos atualmente como Cloud Computing, que equivale ao meio termo entre a centralização e a descentralização da arquitetura de TI.
A arquitetura Cloud Computing, por ser baseada em grandes repositórios de dados é dita como centralizada, oferecendo serviços sobre demanda, otimização dos recursos computacionais e flexibilidade.


                     


A tabela abaixo faz uma breve e importante comparação entre as Arquiteturas de TI, levando em consideração a economia e o modelo de negócio. As informações dispostas na mesma foram obtidas em The Economics of the Cloud, Microsoft, Nov. 2010, disponível em http://www.microsoft.com/en-us/news/presskits/cloud/docs/The-Economics-of-the-Cloud.pdf .





Fonte das imagens: 

Bibliografia:
VERAS, Manoel. Cloud Computing: A Nova Arquitetura da TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.

27 de jul. de 2012

MODELOS DE IMPLANTAÇÃO DA CLOUD COMPUTING



A Cloud Computing ou Computação em Nuvem, é uma tendência do mercado e que vem revolucionando a forma como os dados são armazenados. Há muito que aprender sobre essa tecnologia, apesar de sua fundamentação não ser tão nova.
Taurion (2010) afirma que Cloud Computing não é por si só uma inovação tecnológica. É uma verdadeira disrupção na maneira de se gerenciar e entregar TI”.
Na verdade o que Taurion quer dizer é que por ser uma tecnologia baseada em diversas outras já existentes, como é o caso da virtualização e grid computing, a Cloud Computing veio simplesmente mudar a forma como é entregue esses serviços para o uso pessoal ou empresarial e como será gerenciado.
Clyton Christensen (2008) citado por Taurion (2010) comenta que a verdadeira disrupção acontece quando uma inovação tecnológica ou um novo modelo de negócio desloca de forma inesperada uma tecnologia ou um modelo já estabelecido.
O importante é saber o comportamento das tecnologias já existentes aplicadas a cloud computing, e o que elas podem oferecer de diferencial, analisando seus desafios e vantagens relacionados.
O termo Cloud Computing vem sendo aprimorado e muitas são as definições atribuídas, mas inicialmente a ideia era de “processar aplicações e realizar o armazenamento dos dados fora do ambiente corporativo, dentro da grande rede, em estruturas conhecidas como Datacenters, otimizando o uso dos recursos” (Veras 2012).
O conceito inicial hoje é conhecido como public cloud (nuvem pública), permitindo que as organizações por meio de um serviço terceirizado armazenem boa parte de seus dados e serviços em Datacenters na rede, possibilitando a saída de um modelo baseado Capex para Opex.
Capex ou despesa de capital, refere-se as despesas que geram um benefício futuro, como por exemplo a aquisição de ativos da rede e infraestrutura, os quais podem ser depreciados ou amortizados ao longo do tempo. Já Opex ou despesas operacionais, corresponde aos custos incorridos do pagamento dos salários dos funcionários, aluguel, manutenção e reparação das máquinas, tendo o objetivo de transformar inventários em ganhos.
Diante desse cenário já é possível notar uma redução importante dos gastos relacionados a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Mas os tipos de soluções em Cloud Computing não parou em public cloud, surgindo outros tipos de aplicabilidade como Hybrid Cloud, Community Cloud e Private Cloud, os quais são denominados como Modelos de Implantação de Cloud Computing e serão explicados adiante.


Embasado nas principais necessidades das organizações é que os modelos de implantação da Cloud Computing foram sendo discutidos e aprimorados ao longo do tempo.
Em 2010 uma pesquisa realizada pela Forbes Insights patrocinada pela EMC, citado por VERAS (2012), realizada com 235 CIOs e outros executivos de grandes companhias americanas aponta que 52% das organizações estavam avaliando a adoção de Private Cloud, contra 38% que planejavam a adoção da Public Cloud.
TAURION (2010), comenta sobre os possíveis motivos pelos quais as organizações mantêm a preferência pelo modelo Private Cloud:
...nuvens públicas oferecem muitos benefícios, mas por outro lado apresentam os maiores desafios de segurança e privacidade. Além disso, muitas das aplicações internas das empresas, como ERPs, têm alto grau de previsibilidade de demanda, minimizando o valor do modelo em cloud. As aplicações com demandas menos previsíveis são as que interagem diretamente com os clientes, como as de comércio eletrônico, pois uma promoção comercial pode afetar a demanda num piscar de olhos. Essas aplicações têm muito a ganhar com o modelo elástico das nuvens. Mas elas não só demandam requisitos elevados de segurança, como são altamente dependentes de integração com outras aplicações. Assim, colocá-las em uma nuvem pública poderia gerar mais dificuldades que benefícios, pelo menos por enquanto.” TAURION (2010)
Dois anos após, TAURION (2012) indaga: “Porque manter um conjunto de servidores, muitas vezes ociosos, e um staff dedicado a operações que não agregam valor como upgrades de releases de sistema operacional se eu posso transferir esta atividade para um provedor confiável?”.
Pesquisa realizada recentemente encomendada pela HP a Coleman Parkes Research (2012), conclui que:
"As empresas precisam de soluções seguras que facilitem a transformação para a computação em nuvem, com risco ou interrupção mínima nos serviços e que ofereçam governança sem ficarem presas em apenas um fornecedor. Portanto, o caminho para a adoção em massa de computação em nuvem requer um ambiente híbrido, que consista da TI tradicional, bem como ofertas de cloud pública, privada e gerenciada".
Hoje as empresas sentem a necessidade de estarem e usufruírem dos benefícios que a Cloud proporciona, porém, como não poderia ser diferente, as mudanças tendem um pouco a resistência. Sendo assim, dar para observar como o olhar sobre os modelos de Cloud vem mudando ao longo do tempo, onde a Private Cloud vem aos poucos abrindo os caminhos para a Hybrid Cloud e consequentemente a Public Cloud.
A seguir são abordados os modelos que vêm sendo mais adotados no mercado em mais detalhes: Private Cloud, Public Cloud, Community Cloud e Hybrid Cloud.

PRIVATE CLOUD
Porta-se a oferecer um maior controle da infraestrutura, além de um serviço dedicado e operado exclusivamente por uma organização, podendo ser gerido por ela própria ou por uma empresa terceirizada.
Indicado para empresas que tenham interesse em um serviço de Cloud customizado e com mais segurança. Modelo sugerido também para empresas que já fizeram grandes investimentos com servidores, hardwares, softwares e que desejam usufruir dessa infraestrutura já existente para manter a competitividade no mercado.
Deve-se levar em consideração que o modelo aqui abordado não irá incidir em grandes reduções de custos para aquelas empresas que ainda não possua a infraestrutura adequada para a implantação dessa tecnologia, uma vez que deverá arcar com os custos de capital inicial.
Mas para as organizações de grande porte e que possuem procedimentos de segurança rígidos e auditados frequentemente, permanece sendo a Private Cloud o modelo de implantação de Cloud Computing mais indicado, decorrente das limitações de acesso aos processos de segurança que alguns provedores de Public Cloud apresentam, comum ser taxado de “segredo de estado” levando em consideração a inconveniência de essas informações serem utilizadas contra eles próprios por outros provedores do respectivo serviço.
Ainda considerando que a Private Cloud é mais predisposta as grandes organizações é que vale ressaltar algumas informações relevantes para esse perfil de empresa, como a possibilidade de realizar excelentes negociações na aquisição de hardwares, softwares e por processarem um grande volume de dados é que a utilização do modelo Public Cloud pode até ser inviável.

PUBLIC CLOUD
Constitui de uma infraestrutura pertencente e mantidas por um provedor externo onde são armazenados dados de diferentes clientes em grandes datacenters geograficamente distribuído.
As motivações em geral relacionadas ao modelo Public Cloud diferem um pouco do que foi exposto em Private Cloud, mantendo os níveis de elasticidade e escalabilidade. Na verdade, o maior influenciador do Public Cloud é baseado no modelo econômico tradicional de pay-per-use, ou seja, a empresa contratante paga apenas o quanto usar dos recursos da Cloud, implicando diretamente em redução de custo de capital inicial, contrapondo a Cloud Private e a infraestrutura tradicional que demandam mais investimentos.
Por outro lado, o que torna um risco a adoção do modelo aqui explorado é que o nível de segurança e privacidade é conduzido pelo provedor do serviço, não havendo uma certeza de que os procedimentos estejam sendo realizados adequadamente, tornando-se importante levar em consideração que os datacenters do provedor estarão armazenando dados de muitas outras empresas e até mesmo concorrente o que aumenta ainda mais os riscos em relação à segurança dos dados.
Mas vale salientar que muitas Public Clouds fornecem um nível de segurança superior aos datacenters de pequenas e médias empresas. Outra questão que deve ser lembrada é que o acesso a Cloud nesse modelo ocorre mediante conexão a Internet, em havendo qualquer indisponibilidade com esse recurso, a empresa contratante ficará inacessível aos dados, podendo afetar diretamente a reputação e consequentemente abalar a saúde financeira da empresa, sendo bastante considerável a utilização da redundância de link.

COMMUNITY CLOUD
Modelo utilizado por grupo de empresas, por isso convém chamar Community Cloud, as quais possuem interesses em comum como missão, jurisdição, conformidade, requisitos e políticas de segurança, entre outras afinidades.
A infraestrutura é compartilhada entre as empresas que fazem parte dessa comunidade, e por seguirem a mesma analogia é certo afirmar que o modelo em questão dispõe de recursos de segurança mais compatíveis com as necessidades do usuário oferecendo um serviço mais customizado.
O datacenter pode ser alocado internamente ou externamente às organizações e ainda administrado por elas mesmas ou por um serviço terceirizado.
Por característica, na Community Cloud os custos são normalmente distribuídos por um quantitativo de usuários relativamente menor que na Public Cloud e superior ao Private Cloud, onde os custos são intermediários aos mesmos.

HYBRID CLOUD
A Hybrid Cloud é uma combinação de Clouds como Private, Public ou Community, as quais permanecem com suas características primárias, utilizando tecnologias proprietárias ou padronizadas e ainda possibilitando um controle importante sobre a infraestrutura.
Interessante para as organizações que sentem a necessidade de dispor dos serviços de uma Private Cloud, para aqueles aplicativos que competem ficar dentro do firewall e ao mesmo tempo carecem de uma Public Cloud para atender situações como, campo de teste e validação de um sistema ou utilização de capacidade extra de recursos computacionais, sendo ambos os modelos bem alinhados pelo provedor do serviço.

22 de jan. de 2012

Conceito das Redes Sociais nos dias de hoje

Cada vez mais pessoas passam a navegar no mundo da Internet e descobrem uma forma maravilhosa de se comunicar com seus amigos independentes de sua localização por meio das redes sociais.
 
Todos os dias surgem mais e mais recursos de como compartilhar informações, fotos, imagens textos, voz, vídeo, etc. Até aí tudo bem, esse novo meio de comunicação está possibilitando uma aproximação das pessoas mesmo que bem distantes.

Entretanto há algum tempo que esse conceito inicial vem mudando, atualmente a maioria dos usuários não pensam, nem se preocupam muito sobre o que estão postando nesses meios.



Assim como @guanabara falou na palestra “Teoria da Evolução das Mídias Sociais” no 16º EDTED Recife, também vejo “as redes sociais como outdoors expostos em frente a sua residência e falando sobre sua vida”, você não colocaria qualquer imagem ou texto comprometedor nesse ambiente, vale lembrar que se essas informações são disponibilizadas via Internet então elas podem ser vista no mundo todo.

Em vez de fazer compartilhamento de imagens inúteis, informações desnecessárias, vídeos que servem apenas para perder tempo, porque não utilizar esses meios para divulgar informações interessantes e que podem servir aos seus amigos.

Vejo muito campanhas do tipo, não assista a tal programa, tal festa não presta, tal canal é uma perda de tempo, envie tal mensagem para tantas pessoas para não dar azar e por aí vai... Em que essas informações estão sendo úteis para você ou seus contatos? Dessa forma você não agrega valor ao seu perfil e muito menos contribui de alguma forma com os seus contatos.



 
Algumas boas dicas
  • Compartilhem informações úteis para seus contatos, se você é do tipo que posta qualquer coisa nas redes, pode cair em descrédito e provavelmente seus contatos não darão mais atenção as suas postagens futuras;
  • Não importa tanto a quantidade mais sim de qualidade das informações que são compartilhadas, sejam elas a nível pessoal ou profissional;
  • Não pense que achar graça em tudo que compartilham é ser sociável.


 
Considerações finais
 
Usar as redes sociais de forma inteligente é uma arte, ela pode trazer muitos benefícios tanto pessoal como profissional. Você pode ser conhecido por muitas pessoas pelas coisas interessantes que são compartilhadas ou pela inutilidade das informações também, essa última pega muito mal. Por exemplo, nesses últimos dias eis que surgiu o novo meme da Internet “o da Maria Luiza que está no Canadá”, sinceramente para mim foi tudo uma questão de estratégia de marketing que apostou nessa cultura pouco interessante de tudo compartilhar, tudo curtir, tudo achar graça e que não agrega nada as nossas vidas a não ser a da Luíza que está lá no Canadá na vida boa.

Sejam mais criativos, inteligentes, amigos dos seus amigos e compartilhem coisas legais e de fato interessantes nas redes sociais da vida.